Irã e Rússia interferiram na eleição americana de 2024?

Novas informações apontam para a interferência estrangeira nas eleições gerais dos EUA em 2024. Tanto o Irã quanto a Rússia são acusados de atividades que visavam influenciar o resultado.

O Departamento de Estado americano declarou que atores iranianos tentaram aumentar as tensões sociopolíticas e enfraquecer as instituições eleitorais americanas.

"Esses atores procuraram alimentar tensões sociopolíticas e minar nossas instituições eleitorais durante as eleições gerais de 2024 nos EUA." concluiu o Departamento de Estado.

Agências de inteligência americanas chegaram à conclusão de que a Rússia desejava a vitória de Donald Trump, enquanto o Irã preferia a vitória de Kamala Harris. Essas ações demonstram o envolvimento direto de nações estrangeiras no processo eleitoral americano.

Apesar das tensões no Oriente Médio, o Irã não reduziu suas operações cibernéticas, segundo a Microsoft. Um grupo de hackers iraniano, conhecido como Cotton Sandstorm, teria direcionado seus ataques a sites e meios de comunicação relacionados às eleições. O uso de ciberataques se mostrou uma ferramenta crucial nessas ações de interferência.

A Rússia, por sua vez, utilizou tecnologia deepfake para criar vídeos falsos sobre Kamala Harris. Essas publicações falsas continham comentários negativos sobre Donald Trump e até mesmo acusações de caça ilegal na Zâmbia. A estratégia russa se baseou na disseminação de desinformação para manipular a opinião pública.

A interferência estrangeira, incluindo a disseminação de desinformação e os ciberataques, levanta sérias preocupações sobre a integridade do processo eleitoral americano e a influência de atores externos nas decisões políticas. O caso reforça a necessidade de medidas de segurança cibernética e mecanismos para combater a manipulação da informação. Os envolvidos, Irã, Rússia, Donald Trump e Kamala Harris, representam os principais atores desse cenário.

*Reportagem produzida com auxílio de IA